O Conselho Tutelar de Paranavaí está com uma campanha denominada "Mendicância para alimentar o vício ". O objetivo principal é alertar a população para não dar esmolas a menores, pois alguns deles usariam o dinheiro pra comprar drogas. Tem gente que acha que a campanha é contra, totalmente contra as esmolas. Acho que não é por aí. Pegando o gancho nessa campanha, vamos promover uma enquete junto à população no Jornal do Meio-Dia de amanhã sobre o tema. Ouça trechos de algumas das entrevistas que irão ao ar.
Dono de uma lanchonete Ouça : -"Seu" Valdomiro, taxista Ouça : -Chico DoidoDÊ A SUA OPINIÃO A RESPEITO DO TEMA EM NOSSO BLOG =================================================== Clique na imagem para ampliar
7 comentários - clique aqui:
MEU AMIGO PEDRO ARTHUR TÁ DE PARABÉNS,POIS ENTREVISTOU O REQUIAO E LEVOU UM COICE,ENTREVISTOU UM FRANCISCO(CHAMADO DE LOUCO)E COLHEU RESPOSTAS SATISFATÓRIAS E INTERESSANTES,VOU AVISAR O REQUIAO QUE DA PROXIMA VEZ,APRENDA COM O CHICO COMO SE DÁ UMA ENTREVISTA. UM ABRACO ADELINO FERNANDES
Joaquim, acho que p/ avaliar essa situação é preciso levar em conta uma série de fatores, principalmente o câncer da exclusão social que se aloja, desde sempre, no pâncreas dos desafortunados. Em Paranavaí, seria interessante, claro que se houvesse viabilidade econômica, de se fazer uma pesquisa de campo abordando a realidade das famílias dessas crianças que pedem esmolas nas ruas. Poderia ser até mesmo por meio de uma parceria; um convênio entre prefeitura (contando majoritariamente com participação do Conselho Tutelar) e FAFIPA, mais especificamente os acadêmicos de Serviço Social. Partindo desses dados, que tal o poder municipal organizar uma reunião na ACIAP e apresentar um projeto de inclusão social que seria custeado em uma parceria do poder público com o privado? Hoje em dia, no mundo, o que mais dá certo são parcerias públicas/privadas, simplesmente porque todo mundo sabe que o governo, seja ele municipal, estadual ou federal, não são capazes de sanar todas as necessidades da população. Joaquim, eu que, quase diariamente, paro nos semáforos da Marechal Cândido Rondon e da Avenida Paraná sei que as mesmas crianças ficam ali à noite há mais de um ano. Não acho que o caminho seja culpar o Conselho Tutelar ou a Prefeitura, mas sim criar um mecanismo que possa absorver o máximo de positividade com o qual cada órgão, instituição, empresa e poder público, possa contribuir. Isso não é utopia; aos meus olhos, é o caminho para o efetivo desenvolvimento psicossocial; consequentemente um progresso que não existe somente em cartilhas, folders e flyers.
Joaquim, admito que já dei esmolas várias vezes. Ao mesmo tempo que nutrimos a incerteza de não saber qual será a finalidade do dinheiro (será alimento, álcool ou alguma substância sintética?), existe outro problema crônico. Uma pessoa dependente química, independente da idade, é tão capaz de cometer um crime, um instinto consubstanciado pelo vício, quanto um pai que chega em casa e vê a mãe tentando fazer o pequeno filho faminto dormir. A degradacão leva o homem a violência. Isso me lembra a frase de um juiz no filme "A fraternidade é Vermelha" do mestre Kieslowski. O personagem disse: "Eu, se estivesse na mesma situação que eles, será que não roubaria, não mataria?". Talvez, a decadência, esse híbrido de homem e animal que corrompe os homens, os degenera, só seja compreendido por aqueles que tal situação experimentaram. É fácil julgar a desgraça de outrem enquanto se está sentado em uma poltrona numa sala com ar-condicionado e um copo contendo bebida ao alcance das mãos. Acho que dar esmola é tão nocivo quanto não dar. A esmola pode alimentar o vício, assim como o ato de nada dar a quem lhe estender a mão ser o estopim de um crime prestes a acontecer em alguma rua a alguns metros dali. Situações como essa precisam de soluções, não ocasionalmente reflexivas, mas profundas e concretas.
Sou contra! Porque existem associações que ajudam Crianças carentes e que em sua grande maioria estão quase fechando as portas, A esmola trás um certo comodismo para estas crianças, e ao invés de você ajudar, você contribui na destruição do futuro da mesma.
Joaquim, quem sabe em Paranavaí poderiam criar uma lei que beneficiasse as empresas com a dedução de impostos, caso investissem em programas de inclusão social. Não demandaria muitos recursos, além do imprescindível e previsto em lei, e seria benéfico para toda a sociedade.
Pô meu, pára com isso. Desde quando o Requião é grosso, mal educado, inconveniente e sobressalente.
O cara é uma pérola fina, polido, inteligente, cortês e diplomático.
O problema são os jornalistas que não sabem entrevistá-los, fazem perguntas descabidas.
Quando for entrevistar o Requião tem que ser assim: 1- ver com a assessoria quais perguntas ele quer responder; 2- perguntar só aquilo que interessa ao Requião; 3-
não perguntar nada que não interessa ao Requião responder; 4- não questionar as respostas do Requião; 5- não insinuar nada sobre nepotismo; 6- portar-se sempre como submisso e subalterno; 6- criticar os adverários do imperador; 7- elogiar os amigos do imperador.
Meu amigo anônimo das 14h35Você matou a pau.
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