sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Fusão Uem/Fafipa - Entrevista com José Aritmatéia " Téia " Tavares

Zé Telles é um paranavaiense que hoje mora no interior do Estado de São Paulo e frequentemente acessa o nosso blog.

O Zé Telles postou esta semana um comentário numa matéria sobre a tão discutida fusão Uem/Fafipa dando-nos uma sugestão de pauta. Leia abaixo:
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Joaquim,
Peço-lhe a gentileza de ouvir um dos poucos que conhecem a fundo a história da Fafipa e que pode trazer luz ao debate em torno da fusão. Trata-se do José Arimatéia Tavares, mais conhecido como Téia, que já fez mais de três cursos na Fafipa, e conhece como ninguém a sua história e pode opinar, com conhecimento de causa, sobre esse importante assunto.
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Atendendo o a solicitação do Zé Telles, o nosso repórter Pedro Artur entrevistou hoje (9) no Jornal do Meio-Dia o ex-bancário e hoje empresário José Arimatéia Tavares, popular " Téia. "
Ouça: -

13 comentários - clique aqui:

Cássio Augusto disse...

falou, falou, falou e não disse nada!!! O assunto aqui não é "valorização" que todos sabemos ser realmente necessária. O assunto é a incorporação da Fafipa à UEM. Aliás, será que se incorporar a Fafipa à UEM não haverá maior valorização do ensino na instituição???

Anônimo disse...

Joaquim valeu a sua intencao,a do Pedro Arthur de informar a populacao,mas...as palavras do Téia me decepcionaram,pois uma pesssoa como ele,e concordando com o Cássio Augusto(aqui de cima) o Téia nao falou nada,com nada,e principalmente se seria salutar a fusao FafipaxUem.Decepcionamente suas palavras,esqueca o Téia(com todo respeito) tá por fora,ou melhor deixe ele fazer um curso da UEM que daí ele melhora um pouco.Parabéns pela reportagem!

Anônimo disse...

Depois de ouvir atentamente as entrevistas do Téia e do diretor Pasczuk, chego a conclusão de que se não houver uma ampla mobilização popular a Fafipa, encabeçada pelo movimento estudantil e pelas lideranças da sociedade civil do lugar, infelizmente estará fadada a ser, de fato, uma "ilha", amoldando-se ao pejorativo título de “fim-da-linha” que o valorso time da cidade já detém, perpetuando o status de faculdade isolada, com todos as limitações e prejuízos que tal condição acarreta, cristalizando de vez o obscurantismo na instituição, condenando toda a população que orbita em torno dela a resignar-se com a grade de cursos e respectiva qualidade de ensino.

O diretor afirmou na entrevista que a Fafipa não foi comunicada enquanto instituição desinteressada na proposta de fusão. Ora, a direção executiva sempre foi contrária a qualquer mudança que determine perda do mando de uma instituição que eles controlam há décadas, e por isso não causa espanto que tenha sido a última a saber do movimento que pleiteia a fusão.

O diretor passou a idéia de que se a fusão visa tão somente a instalação de novos cursos, a Fafipa poderia ela mesma pleitear, mas que a instalação dependeria de autorização e recursos do Estado. Não passa pela cabeça do diretor que a fusão traria, além do peso político da Uem, toda uma cultura acadêmica acumulada, a qual levaria tempo na implantação de cursos novos numa faculdade isolada.

Pareceu-me que Téia, talvez por amar demais a cidade onde vive e, quiçá, tomado por sentimento bairrista, sempre comum nos nativos de todos os lugares, esteja vendo a questão com a supremacia da emoção frente à razão.

No entanto, ele está correto em avaliar a situação dramática do nosso ensino superior, mas, de outro giro, poderia ter discorrido sobre a situação da qualidade de ensino na Fafipa e a perspectiva de melhora da situação com o caldo de cultura acadêmica que a incorporação com a Uem traria.

A postura cética, dominante em toda a entrevista, acrescentou pouco ao debate em torno do assunto . Dizer que o debate é estéril, que não vai levar a nada, que não mudará nada, faz-me lembrar dos duros tempos da ditadura, quando então os militares baixaram o famigerado AI-5 para calar a voz dos que se opunham ao regime. É preciso, sim, discutir e debater à exaustão as demandas da sociedade.

O debate poderia ser fomentado com a entrevista de outras personalidades. Nesse sentido, sugiro o nome do vice-reitor da Uem Mário Luiz Neves Azevedo.

Anônimo disse...

É DE PAULA, o Téia foi muito infeliz em sua fala. Desconhece o que é o ensino superior e, muito menos, conhece a FAFIPA. A UEM é um centro de excelência em pesquisa, ensino e extensão e, Paranavaí, com a fusão, se tornaria um pólo mais valorizado na área do ensino superior, quem não está gostando muito disso é a UNIPAR e, talvez, alguns professores que trabalham na FAFIPA e a UNIPAR. Isso explica muita coisa...
De Paula, porque a FAFIPA não se desenvolve em toda sua potencialidade? Não há interesses particulares nisso? Agora, com a fusão... deixo aqui uma interrogação. Tem muita coisa que a sociedade ignora...
Agora, Téia, falar que a sociedade não valoriza ´ensino superior é uma piada. A sociedade, não só valoriza quem tem curso superior, como chama qualquer bacharel, formado em qualquer área, de "doutor".
Agora, somente com a fusão, a FAFIPA e a comunidade serão valorizada. Tem muito "espertinho" na instituição.

Anônimo disse...

Decepcionante a entrevista com o Téia, pessoa muito admirada em Paranavaí pelo trabalho desenvolvido em prol da cultura e do xadrez da cidade.

Ao defender a manutenção da atual estrutura, demonstrou o viés provinciano típico daqueles que vivem olhando somente para o próprio umbigo, daquelas pessoas que abdicaram de conhecer outras plagas, de se afastar um pouco do lugar para ter uma visão mais crítica da situação.

Permito-me dizer que falta ao ilustre cidadão, detentor de intelecto acima da média, mas um tanto confuso ao tratar do tema, um olhar mais panorâmico da situação, de analisar a Fafipa no contexto do ensino superior, sobretudo o seu pífio desempenho acadêmico e a inexistente interação com a sociedade no noroeste do Paraná.

Não se pode, em nome de interesses mesquinhos de alguns, condenar toda a sociedade à escuridão.

Não nos esqueçamos que a estadualização da Fafipa legitimou uma flagrante ilegalidade. Professores admitidos (sem concurso, mediante indicação de grupo de professores detentor de hegemonia política)aos quadros da então mantenedora, uma fundação municipal, foram admitidos aos quadros da atual instituição estadual SEM passar pelo crivo do concurso público, naquilo que chamam por aí de TREM DA ALEGRIA.

É de se indagar se não seriam justamente esses beneficiários do tal trem que estariam resistentes à mudança(fusão), pois, "sob nova direção", docentes acomodados seriam instados a "mostrar serviço".

ps.: formei-me em contábeis no ano de 1985, e em direito, na Uem, em 1996.

Anônimo disse...

Suruquá mata a cobra e mostra o pau.
Acerta na mosca e põe e no dedo na ferida do atraso.
Parabéns.

Anônimo disse...

Justamente por ter um muro muito largo ao longo desses anos, acabou se isentando da exposição de quem toma partido e por vezes desagrada uns e agrada outros.
Ai, com o tempo, o fato de ter fugido da discussão, mas com fama de crítico, é procurado pra dar sua "opinião'.
Agora falta crédito, que provavelmente ele nem queira mas o deixa de fora da discussão como voz ativa.
Cuidado ao ficar desmerecendo quem tem idéias e vontades pois somente assim as coisas acontecem. já tá esperando o jogo acabar encostado no alambrado, Téia. Não pode ser assim... ou pelo menos não ficar servindo de exemplo negativo em público né.

Anônimo disse...

Esse suruqua,que nao é parente do negao,tem toda razao,quem tem interesse em continuar como está é porque mama,ou quer mamar na teta,e a entrevista do Téia mostra que mesmo com 3 ou 4 cursos superiores ele precisa ter um de uma universidade,que valerá por todos esses que tem,senao um só serviria!

Anônimo disse...

Conheço o "Téia" de longa data, mas, meu blogamigo Joaquim De Paula, esse que falou aí ao repórter Pedro Arthur não é o mesmo "Téia"... Não, não pode ser!

Joaquim, a fala desse "Téia" da reportagem a mim me pareceu ser a voz de quem "jogou a toalha" no ringue da sua existência e agora fica como canta Raul em sua linda “Ouro de Tolo”: sentado “... no trono de um apartamento, com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar...”, e que apenas isso lhe basta para acreditar “...que é um doutor... que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social”.

Eu, em meus 56 anos de vid’idade e até vir o escuro definitivo pros meus olhos, ainda alimento o desejo de ver mudanças – a fusão FAFIPA/UEM é uma delas. E olha que já vi até Presidente da República cair, coisa que eu achava “quase” impossível. -, sobretudo, porque também raulzitamente entendo que “...longe das cercas embandeiradas que separam quintais, no cume calmo do meu olho que vê, assenta a sombra sonora de um disco voador...”.

Muito triste foi ouvir esse "Téia" aí, totalmente isento de sonhos. Esse... o desconheço totalmente!!

Então fico aqui comigo pensando, ¿como uma pessoa culta pode deixar passar á sua frente um cavalo tão bem encilhado como esse microfone aí, numa causa tão nobre, e se enclausurar num argumento fora de pauta, sem ter para si a importância do tema em discussão , e em especial da indicação expressamente formulada por um admirador amigo?

E arremate, só posso mesmo é compartilhar da posição dos demais comentários, De Paula, especialmente do seu blogleitor "Suruquá"...

Anônimo disse...

ATé que enfim vejo o Balestra do nosso lado,ou seja achar o mesmo que achamos...o Téia fora de area,ou seja fora de foco,tínhamos razao,o Téia aposentou-se(?) de tudo até da maneira de discordar.

Marlene disse...

Não posso falar de alguém que não conheço pessoalmente mas posso falar de um mito; sempre ouvi falar de um homem de QI extraordinário de aparência estravagante mas detentor de um conhecimento invejável. Coloquei o fone de ouvido para garantir que nada interromperia a fala de um gênio, porém o que ouvi foi decepcionante, mais parecia papo de político que sempre desvia do foco falando de assuntos periféricos tentando parecer intelectual para confundir seu interlocutor. Conclui que realmente a Fusão FAFIPA/UEM é necessária e urgente pois parece que os quatro cursos na FAFIPA emburreceram o Téia.

Anônimo disse...

Téia, bilú tetéia,
que confusão são suas idéias,
hein Arimatéia.
Parabéns
Cássio Augusto,
Balestra,
Zé Telles e
Anônimos,
pelos excelentes comentários.

Anônimo disse...

Também estranhei a postura do amigo Téia diante do tema. Faz tempão que não falo com ele. Ele acerta ao tocar na ferida das facilidades oferecidas pelo ensino mercantilizado. Se, de um lado, ele critica a banalização do ensino superior, de outro, mostra-se incoerente com a oposição à eventual fusão, pois o fortalecimento da Fafipa teria como efeito prático o combate às faculdades privadas de baixa qualidade de ensino.
A opção pelo isolamento é equivocada. A expansão das universidades paulistas pelo interior do Estado é exemplo do acerto que a encampação, fusão, incorporação ou qualquer outra forma de junção traria ao longo do tempo. Perde-se a oportunidade histórica de agregar todo cultura acadêmica e todo acervo de conhecimento que a Uem pode oferecer.
A visão provinciana e bairrista dos que dirigem a faculdade será prejudicial não só à comunidade de Paranavaí mas de uma vasta região do noroeste paranaense.

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Quem sou eu

Paranavaí, Paraná, Brazil
Radialista, apresentador do Jornal do Meio-Dia, na Caiuá FM e Cultura AM (Paranavaí-PR-Brasil) de segunda a sexta, das 12.00h. às 13.00h. E-mail : joaquimpintoster@gmail.com





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