segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

25 anos sem Garrincha

Pelé deixava o estádio boquiaberto. Garrincha fazia o estádio gargalhar.
O Rei beirava a perfeição, como Michelangelo. Mané alegrava, como Van Gogh.
O "Atleta do Século" era Spielberg. A "Alegria do Povo" era o próprio Chaplin.
Um lembrava Beethoven, o outro, Mozart.
O Rei Pelé, é o melhor de todos os tempos. Mané Garrincha, a "Alegria do Povo", foi o segundo.
Mesmo que o mundo não reconheça, Garrincha foi sim, o segundo melhor jogador da história do futebol.
E com Pelé e Garrincha juntos, a Seleção Brasileira jamais perdeu um jogo sequer. Foram 40 partidas, 36 vitórias e apenas quatro empates.
O melhor ponta-direita da história não conseguia driblar seus fantasmas e, no dia 20 de janeiro de 1983, nove meses e oito dias antes de completar 50 anos, Manoel dos Santos morreu miserável e esquecido para passar a ser reverenciado como um dos grandes gênios do futebol.
Texto de Juca Kfouri

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